Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos o músico RUBAH.

FICHA TÉCNICA

NOME: Rubah

ESTILO: Rock

CIDADE/ESTADO: Viçosa – MG

ANO DE FUNDAÇÃO: 2018

DISCOGRAFIA: EP “Encruzilhada” (maio de 2020), EP “Libertad” (Lançamento previsto para julho 2020)

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco da sua biografia.

Rubah é um projeto solo, estou na música independente há mais de 20 anos, integrei grupos conhecidos no cenário do Punk Rock e Hardcore em Minas Gerais, como Misericore, M. E. K. A e DOPS. Em 2018 senti vontade de me expressar como artista e a primeira ideia foi ter outra banda, porém como todas as dificuldades de agenda, me aventurei em um projeto solo. Lancei 3 singles em 2019, o EP “Encruzilhada” em maio deste ano e estou trabalhando no lançamento do EP “Libertad”, que está previsto para 31 de julho.

2. Quais suas principais influências? Existem alguns nomes que indicaria como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Nestes 20 anos escutamos muita coisa, desde a influência do Metal mineiro, como Sepultura, Overdose, Chakal, passando pela música negra de Milton Nascimento, Celso Moretti, Sérgio Pererê, Tambor Mineiro e também por Nina Simone, o Blues Brasileiro, muito punk e rock independente. Sempre escuto coisa nova, pesquiso muita a música independente. Porém, nosso trabalho é calcado no Rock, nas composições e guitarra, muita guitarra (rs).

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?

A priori não, mas como escrevemos o que sentimos, me proponho a liberdade de pensar o mundo com meus sentimentos e os sentimentos coletivos que consigo captar, minha arte se estrutura nisso. No momento difícil para humanidade, com ascensão de governos autoritários, de doenças que impõem novas formas de vida e comportamento, e com as lutas de diversos grupos, impossível não ter um posicionamento político, ou vários deles. Quem procurar meu trabalho encontrará nas letras, composições e estética uma postura contrária a qualquer forma de opressão.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Caramba, tento também entender (rs). No geral escrevo muito, tenho muitos cadernos de poesia, pensamentos, sentimentos, 99% não públicos (rs). Tenho uns vídeos no meu canal do Youtube que mostro alguns poemas e textos, chama-se “Estrofe”. Num outro quadro chamado “Antiquário” apresento o que escuto, leio e assisto. E com as músicas, são as formas de me expressar. Musicalmente sai tudo junto, quando estou com a guitarra ou o contrabaixo na mão sempre sai um ritmo, um riff, uma ideia, me sinto livre. Às vezes perco, esqueço, às vezes gravo, depois tento organizar a confusão da minha cabeça e escritos a mão e transforma-los em música. Acho que é assim, bem organizado(rs)

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

Indico ouvirem os dois EPs, “Encruzilhada” e “Libertad”, e darem uma opinião.

6. Já existem metas de longo e médio prazo?

Queremos estar com as pessoas, né? Mais do que nunca! Encontrar amigos, bandas, estar em shows e eventos. Estou compondo um disco para 2021, mas com certeza quero estar na rua (rs).

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Primeiro agradecer a vocês pelo interesse no nosso trabalho, parabenizar pelo site, já está nos meus favoritos, e por continuarem fortalecendo a cena independente. Desejo que os momentos difíceis os quais estamos vivendo nos ressignifique enquanto humanidade, e que a arte em todas suas formas, inclusive a música, seja valorizada e entendida como algo libertador de nossas almas e sentimentos.

Grande abraço!

CONTATO

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