Florence + The Machine – Resenha de “How Big, How Blue, How Beautiful” (2015)

 

 

 

Florence + The Machine: How Big, How Blue, How Beautiful
Florence + The Machine: “How Big, How Blue, How Beautiful” (2015)

Dentro do novos nomes da música mundial, Florence Welch se destaca largamente por fazer uma música pop com arranjos esmerados e diferenciados!

Dona de uma voz impactante, consegue transitar do etéreo ao R&B com desenvoltura e de modo fluido, em composições de estrutura musical levemente modificadas dentro do padrão do mainstream atual.

Sim, as canções estão mergulhadas em um caldo pop, de melodias acessíveis e muita aclimatação etérea, todavia, o maior trunfo deste álbum é ser imprevisível pela exploração musical presente nos arranjos, além do aroma pop oitentista.

“Queen of Peace”, “Long & Lost” (envolvente) e “Mother” (com pé no rock n’ roll) são destacáveis, enquanto “Third Eye” é dispensável, cabendo mais como uma bonus track.

“Ship to Wreck” flerta com a New Wave oitentista, sendo um single grudento em sua melhor forma. Já a batida marcante da ótima “What Kind of Man” vem adornada por backing vocals, além do naipe de sopros e a faixa-título, melhor do álbum, vem com arranjos instigantes e desfecho orquestrado épico

Eis um álbum para quem gosta de texturas musicais pop inteligentes e não o mais do mesmo apresentado pelas contemporâneas de Florence.

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