Desvendar o gênio enigmático de Leonardo Da Vinci é mergulhar em um mundo de fascínio e admiração. O renomado pintor e inventor do Renascimento deixou para trás um legado tão vasto quanto complexo.
Neste artigo, exploraremos quatro fatos exóticos sobre Leonardo da Vinci que revelam sua genialidade inigualável e cativam nossa imaginação.
Primeiramente, Leonardo da Vinci era canhoto, uma característica que muitas vezes é associada à criatividade e ao pensamento inovador. Seu cérebro funcionava de maneira única, permitindo-lhe enxergar o mundo de forma diferenciada.
Em segundo lugar, suas habilidades transcenderam a arte e a ciência. Leonardo da Vinci era um polímata, dominando diversas áreas do conhecimento, desde anatomia até arquitetura e engenharia. Sua capacidade de integrar diferentes disciplinas foi fundamental para suas invenções e pinturas revolucionárias.
Além disso, é interessante notar que Leonardo da Vinci deixou muitos de seus trabalhos inacabados. Isso sugere que ele estava constantemente em busca de novas ideias e aperfeiçoamento, sempre insatisfeito com seu próprio trabalho.
Por fim, é impossível ignorar a lendária pintura “Mona Lisa”, uma das obras mais famosas do mundo. Sua técnica inovadora e a expressão enigmática da modelo são características marcantes que continuam a intrigar espectadores até hoje.
Ao explorar esses fatos exóticos, começamos a entender o que tornou Leonardo da Vinci tão único e atemporal.
Quem foi Leonardo da Vinci?
O “Homem da Renascença” por definição, Leonardo da Vinci é também uma das melhores ilustrações para a palavra gênio. Nascido na cidade de Vinci (daí seu sobrenome), Leonardo foi inventor, arquiteto, músico, engenheiro, escultor, desenhista e astrônomo, além de pintor (sua faceta mais conhecida).
Criou, no papel, várias invenções que só seriam testadas séculos depois, como o tanque de guerra, o telescópio, o automóvel e o pára-quedas. E seus estudos de anatomia foram de grande valia na história da medicina. Leonardo da Vinci morreu em 1519, na cidade de Cloux, na França.
5 Livros Essenciais Sobre Leonardo Da Vinci
- “Leonardo da Vinci”, de Walter Isaacson
- “Leonardo e a Última Ceia: Uma biografia da obra-prima de Da Vinci”, de Ross King
- “A Matemática e a Mona Lisa. A Confluência da Arte com a Ciência”, de Bulent Atalay.
- “A Ciência de Leonardo da Vinci: Um Mergulho Profundo na Mente do Grande Gênio da Renascença”, de Fritjof Capra
- “O polímata: Uma história cultural de Leonardo da Vinci a Susan Sontag” de Peter Burke.
Leonardo da Vinci era místico?
Não é possível afirmar com certeza, mas Leonardo da Vinci teve contato com doutrinas ocultas, como a alquimia, a cabala e outras ciências naturais malvistas pela Igreja Católica. “A natureza é a fonte do verdadeiro conhecimento”, escreveu. “Ela tem lógica própria e leis próprias; não há efeito sem causa nem invenção sem necessidade.” Este um ensinamento claramente hermértico que pode ser lido no livro “O Caibalion”.
Leonardo da Vinci estudou plantas e animais (cavalos, principalmente) e, para aferir detalhes de anatomia para sua obra, dissecou cadáveres humanos (prática abominada pela Igreja medieval, que acreditava que os mortos renasciam no juízo final). Além disso, encheu de misticismo e simbolismo suas principais pinturas.
Sua biografia ficou marcada pela tela “Adoração dos Magos” (1481-82), que foi sua declaração de independência em relação ao mestre, Andrea Verrocchio. A igreja italiana o expulsou do país, acusando-o de ser anticristão e praticar magia negra. Leonardo exilou-se na França – e lá morreu.
Da Vinci foi líder de uma sociedade secreta?
Segundo os Dossiers Secrets, documentos internos do Priorado de Sião, Leonardo da Vinci foi o 12° grão-mestre da Ordem, de 1510 a 1519. Descrito freqüentemente como “uma mente herética”, ele teria sido aluno de uma escola de alquimia ao lado de Sandro Botticelli, outro grande pintor renascentista.
O livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” jogou luz sobre Pierre Plantard de Saint-Clair, à época o grão-mestre do Priorado de Sião e suposto descendente da dinastia merovíngia. A realidade é um pouco menos fantástica, e na prática, o Priorado de Sião nunca teve um número relevante de membros além de Plantard e alguns amigos.
Ao forjar uma tradição para o Priorado de Sião, Plantard teria criado uma falsa tabela de Grão-Mestres listados desde o Século XII, que inseriu nos Dossiers Secrets do psedo-Lobineau, depositados na Biblioteca Nacional, em Paris, a 27 de abril de 1967. Porém, historiadores acreditam que não havia legitimidade na alegação de Plantard de ser um representante da dinastia Meronvígia.
Embora não seja possível provar a autenticidade dos Dossiers Secrets, há outros documentos sobre Leonardo da Vinci que confirmam que ele era “integrante do alto escalão rosacruz.
Qual era a relação de Da Vinci com a Igreja Católica?
Por iniciativa própria, Leonardo da Vinci se aventurou pelos mais diversos ramos do conhecimento humano numa época em que toda a informação era rigidamente controlada apenas pela Igreja Católica (ou acessível aos integrantes de seitas e ordens secretas).
Leonardo da Vinci criou ainda uma obra recheada de referências não-cristãs e simbolismos esotéricos. É o caso dos quadros “A Virgem das Rochas” e “A Última Ceia”, que muitos acreditam conter mensagens cifradas para um grupo restrito de iniciados.
Além disso, o pintor dissecava cadáveres humanos (prática abominada pela Igreja medieval, que acreditava que os mortos renasciam no juízo final). Além disso, encheu de misticismo e simbolismo trabalhos Mais uma prova de que apesar de ter desenvolvido um trabalho de aparente cunho religioso, ele não seguia as recomendações do Vaticano.
A Mona Lisa era um autorretrato travestido?
Sobre a identidade do quadro mais famoso do mundo, pintado entre os anos de 1503 e 1506, já se especulou tudo, inclusive que a modelo usada para a Mona Lisa seria a mãe de Leonardo, Caterina (teoria que funcionou como base para o livro “The Mystery of Mona Lisa”, da pesquisadora italiana Rina de Firenze), e que Leonardo da Vinci não usou modelo alguma e fez o retrato valendo-se apenas da própria memória.
Mas as duas teses que mais persistem são a “histórica” – ela seria a terceira mulher do mercador de seda Francesco Bartolomeo di Zanobi del Giocondo, Lisa Gherardini (como atesta o italiano Giuseppe Pallanti no livro “Mona Lisa, Mulier Ingenua”) – e a “conspiratória”, que é defendida por Dan Brown (e nasceu em 1992, quando a artista gráfica americana Lillian Schwartz colocou, lado a lado, o auto-retrato de Leonardo da Vinci e o rosto da Mona Lisa, conseguindo um alinhamento impressionante entre as duas faces).
Trabalhando como consultora gráfica para o laboratório Bell, da AT&T, ela escreveu o livro “The Computer Artist’s Handbook”, em que insinua que a Mona Lisa é um auto-retrato de Leonardo como mulher.
5 Livros Essenciais Sobre Leonardo Da Vinci
- “Leonardo da Vinci”, de Walter Isaacson
- “Leonardo e a Última Ceia: Uma biografia da obra-prima de Da Vinci”, de Ross King
- “A Matemática e a Mona Lisa. A Confluência da Arte com a Ciência”, de Bulent Atalay.
- “A Ciência de Leonardo da Vinci: Um Mergulho Profundo na Mente do Grande Gênio da Renascença”, de Fritjof Capra
- “O polímata: Uma história cultural de Leonardo da Vinci a Susan Sontag” de Peter Burke.
Leia Mais:
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