Prepare-se para uma viagem épica pelo universo do Death Metal com a banda sueca Hypocrisy. Da influência de Peter Tägtgren à discografia poderosa, revelaremos por que Hypocrisy é essencial para os amantes do gênero. Mergulhe nesta jornada musical intensa e descubra o som único que cativa fãs em todo o mundo.
Hypocrisy, uma das melhores bandas de Death Metal, emerge como um ícone sueco liderado por Peter Tägtgren. Desde sua formação em 1990, Hypocrisy solidificou-se como uma potência no cenário do Death Metal. Com o lançamento de “Penetralia” em 1992, a banda capturou a atenção com um som brutal e melódico, estabelecendo-se como uma força a ser reconhecida.
Hypocrisy: Quando a Ficção Científica encontra o Death Metal
Com álbuns como “Obsculum Obscenum” e “The Fourth Dimension”,o Hypocrisy expandiu seu alcance, incorporando elementos melódicos e teclados. A saída de membros originais e a mudança de Tägtgren para os vocais trouxeram uma nova dinâmica à banda, destacando sua versatilidade.
A inserção de temas extraterrestres em “Abducted” de 1996 marcou uma mudança temática notável. Rumores de dissolução seguiram ao lançamento de “The Final Chapter” em 1997, mas a paixão dos fãs levou à reunião. “Hypocrisy Destroys Wacken 1998” e os álbuns subsequentes consolidaram seu status de pilar do death metal sueco.
O novo milênio trouxe consigo uma fase de renascimento. Com álbuns como o autointitulado “Hypocrisy” e “Into the Abyss”, a banda não apenas sobreviveu, mas prosperou. A constante evolução sonora, a participação dos fãs na escolha de faixas e as turnês incansáveis solidificaram sua posição.
Hypocrisy: Os 5 Melhores Discos de uma das bandas mais importantes do Death Metal
Aproveitando que a Shinigami Records, em parceria com a Nuclear Blast, está relançando no Brasil os discos do Hypocrisy, decidi escolher os cinco melhores discos da banda. As reedições de 2023 preservam a importância histórica desses clássicos, permitindo que você revisite uma das discografias mais consistentes do metal extremo!
O Hypocrisy e a Nuclear Blast Records começaram a campanha de relançamento do catálogo da banda em partes. Primeiramente vieram os discos “Penetralia“, “Osculum Obscenum”, “The Fourth Dimension” e “Abducted.” A segunda fase de relançamentos abrange “The Final Chapter“, “Hypocrisy” e “Into The Abyss”.
Sem dúvidas, estes são os marcos na carreira destes suecos. Não à toa, nossa lista de cinco melhores discos da banda estão em sua maioria neste grupo de discos relançados. Confira abaixo:
1) Penetralia (1993)
“Penetralia“, o álbum de estreia do Hypocrisy lançado em 1992, é um mergulho na essência clássica do Death Metal. Originários da Suécia, a banda apresenta influências de blast beat do Reino Unido, distinguindo-se de contemporâneos conterrâneos como Entombed ou Dismember. O som é avassalador, prometendo evolução ao longo das próximas produções.
A capa, criação de Dan Seagrave, é visualmente cativante, contribuindo para a experiência auditiva intensa. A fusão das escolas da Suécia e da Flórida no Death Metal resulta em um álbum de afinação baixa, repleto de seções de blast-beats e mudanças de tempo. Apesar da simplicidade em relação a outros álbuns de Death Metal de 1992, a atmosfera primitiva e algumas adições de sintetizadores sombrios proporcionam uma experiência única.
As vocalizações de Masse Bromberg, embora enveredem por letras um tanto inocentes, complementam a entregaartística visceral. Destaca-se a faixa-título, encerrando o álbum com um riff thrash metal envolvente. “Penetralia” pode carecer de originalidade, mas compensa com paixão pura, marcando o início de uma jornada que levaria o Hypocrisy a se destacar ainda mais. Para os apreciadores do verdadeiro Death Metal, é uma audição indispensável, repleta de nostalgia e promessas do que viria pela frente.
2) Abducted (1996)
“Abducted“, terceiro álbum do Hypocrisy lançado na metade dos anos 90, destaca-se como um marco no death metal melódico. Com uma abordagem sobre Ufos e conspirações governamentais, o álbum traz agressividade musical comparável ao Voivod, mas com uma pegada mais intensa.
Iniciando com a marcante “Roswell 47”, o álbum apresenta um equilíbrio entre agressividade e melodia, incorporando elementos raros no death metal, como vocais limpos em faixas finais. A produção, a cargo de Peter Tätgren, eleva a qualidade sonora, evitando excessos nos arranjos.
“Abducted” é uma experiência envolvente, destacando-se por sua atmosfera única e composições aprimoradas em relação aos trabalhos anteriores. A ousadia do álbum reside na mistura de elementos melódicos sem sacrificar a brutalidade característica do death metal. Faixas como “Slippin’ Away” surpreendem pela atmosfera quase balada, revelando a versatilidade da banda.
Esse álbum, parte da trilogia que consagrou o Hypocrisy nos anos 90, permanece como um pico incontestável em sua carreira, oferecendo aos ouvintes uma imersão única no melhor do death metal sueco. Para aqueles que buscam adentrar o universo do death metal, “Abducted” é uma recomendação essencial, uma obra que permanece intocável mesmo após mais de 15 anos.
3) The Final Chapter (1997)
Em um possível epílogo para o Hypocrisy, “The Final Chapter” revela uma virada notável na carreira da banda. Apesar da ausência das marcantes melodias de “Abducted“, o álbum surpreende com sua orientação Thrash/Death, evidenciando uma evolução na busca por novos horizontes.
A densidade característica de Tätgren persiste, preservando a identidade da banda. A combinação de tremolos e teclados, com um sutil aceno à música barroca, destaca-se desde a segunda faixa “A Coming Race”, mantendo viva a chama do Hypocrisy.
Com ousadia, faixas como “Inquire Within” introduzem elementos como banjo e revisitam a tendência mid-tempo esquecida desde “The Fourth Dimension”. O ocasional vocal limpo adiciona diversidade, aproximando-se quase das baladas, como em “Request Denied”.
Apesar de seus álbuns mais voltados ao Death Metal, em “The Final Chapter” o Hypocrisy oferece uma mistura ambivalente de nostalgia e experimentação. A produção inicialmente desafiadora revela-se adequada ao som denso do death metal melódico. Uma despedida potencialmente brilhante, onde a banda, mesmo flertando com o fim, deixa uma marca duradoura em sua jornada.
4) Hypocrisy (1999)
“Hypocrisy“, o autointitulado álbum da banda, emerge como uma obra-prima multifacetada que encapsula a essência do catálogo do Hypocrisy. Este registro apresenta momentos pesados, melancólicos e faixas mais rápidas e lentas, formando um panorama abrangente da habilidade da banda.
A faixa “Fractured Millennium” destaca-se como uma abertura memorável, enraizada em atmosfera apocalíptica e nos vocais intensos de Peter. “Fusion Programmed Minds” traz riffs cativantes com nuances de Iron Maiden, enquanto “Elastic Inverted Visions” e “Until the End” exploram tonalidades sombrias e melancólicas.
A diversidade vocal de Peter, alternando entre guturais, gritados e limpos, é exemplar em faixas como “Disconnected Magnetic Corridors” e “Selfinflicted Overload” (a faixa bônus). Os solos de guitarra adicionam camadas dinâmicas, evocando elementos de bandas como Iron Maiden e a cena sueca de death metal da cidade de Gothenburg.
Em meio à tradição do death metal melódico dos anos 90, “Hypocrisy” permanece como uma obra subestimada, oferecendo uma fusão magistral de peso, melodia e atmosfera. Essencial para os amantes do melodic death metal.
5) A Taste Of Extreme Divinity (2009)
“A Taste Of Extreme Divinity” destaca-se como um dos melhores trabalhos de Peter Tägtgren no death metal melódico sueco. Demonstrando ferocidade sem concessões, o álbum é uma joia de tradição, acidez e pegada cativante.
A produção sólida não surpreende, e a musicalidade é um fluxo incessante de puro poder e distorção, combinados com pesadas batidas e os gritos marcantes de Peter. Da primeira à última faixa, a intensidade permanece constante, equilibrando agressividade e ótimas melodias, com uma ênfase especial nas criativas orientações da guitarra base.
Este álbum marca a transição bem-sucedida do Hypocrisy para um som mais melódico e atualizado. Complexo em habilidades de composição, superando até mesmo lançamentos posteriores, “A Taste Of Extreme Divinity” apresenta variadas mudanças de ritmo, destacando-se em rápidos riffs de guitarra e andamentos impressionantes.
A música é executada com maestria, proporcionando uma dominância melódica no death metal. Se você é fã do gênero, este álbum é uma escolha certa, revelando um som nítido, intensidade musical e uma notável originalidade. O Hypocrisy firmava-se, enfim, como um ícone do death metal melódico.
Menção Honrosa: “The Fourth Dimension” (1994)
“The Fourth Dimension” é o meu álbum preferido do Hypocrisy em sua fase puramente death metal, marcando o ponto em que encontraram e definiram seu estilo característico. Com clássicos como “Apocalypse”, “Reincarnation”, e a majestosa faixa-título, tornoaram-se indispensáveis em qualquer show da banda.
Este álbum é a essência do death metal sueco da década de 90, apresentando um som simples, pesado e brutal. A fusão de elementos lentos e rápidos, junto ao profundo som sueco, cria uma atmosfera impressionante. Os teclados são usados com parcimônia, e os vocais de Tagtgren são excelentes, destacando-se principalmente nos guturais.
“The Fourth Dimension” incorpora uma quantidade precisa de melodia, diferente dos álbuns anteriores, preparando o terreno para o aclamado “Abducted“. Embora algumas faixas mais lentas, como “Slaughtered”, não alcancem o mesmo brilhantismo, a diversidade de ritmos, notável em faixas como “The North Wind”, contribui para a solidez do álbum.
Em meio a algumas letras questionáveis atualmente, “The Fourth Dimension” é um elo crucial entre o death metal puro de seus primeiros álbuns e a brilhante melodia que marcaria sua fase subsequente. Essencial para os amantes do death metal melódico.
Conclusão
Hypocrisy não é apenas uma banda de Death Metal; é uma força inovadora que resistiu ao teste do tempo e soube como se transformar para sobreviver. Com uma capacidade única de evoluir musicalmente e cativar os fãs, a saga de Hypocrisy continua a impactar o mundo do metal. Peter Tägtgren lidera uma missão musical que transcende fronteiras, deixando uma marca indelével na história do metal extremo.
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