Facing Fear | Banda Carioca Responde Nossas Se7e Perguntas

 

Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos a banda Facing Fear, representada pelo vocalista Terry Painkiller e pelo guitarrista Raphael Dantas.

Facing Fear - entrevista

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Facing Fear

ESTILO: Heavy Metal

CIDADE/ESTADO: Rio de Janeiro/RJ

ANO DE FUNDAÇÃO: 2016

DISCOGRAFIA: 

“Enfrentando o Medo” (videosingle, 2017)

“Lutaremos pelo Metal” (EP, 2017)

“Calling Me” (videosingle, 2019)

“We Are Facing Fear” (videosingle, 2019)

“Ana Jansen” (full length, 2019)

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda Facing Fear.

Raphael Dantas: Nós que agradecemos pelo o espaço cedido, será sempre um prazer participar! Bom, o Facing Fear nasceu na cidade do Rio de Janeiro, inicialmente eu e Vall Maranhão juntamos forças para realizar um sonho que temos desde sempre, montar uma banda de Heavy Metal. Íamos juntos aos shows de rock então a ideia ganhava cada vez mais força, eu já tive certa experiência em bandas, foi nesse período em que me surgiu o nome Facing Fear na cabeça, em 2012 para ser mais exato. Vall adorou o conceito, então batizamos o grupo com esse nome. Convidamos Nathalia Sousa da banda Oxiürus para o baixo, vimos que nossas influências eram parecidas, o convite foi bem aceito. Após alguns meses com a Carina no vocal, convidamos Terry Painkiller do Steel Wölf e assim a formação está intacta desde Maio de 2017. De lá para cá lançamos alguns sinlges, o EP ‘Lutaremos pelo Metal’ e o álbum ‘Ana Jansen’, este último pelo selo Classic Metal Records e o selo digital Roadie Metal. Há ainda também o videoclipe da ‘I Wanna Play The Sound’ lançado em 2018.

2. Quais as principais influências da banda? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Raphael: Bom, apesar de a nossa base ser o Rock e Metal temos influências bem distintas, exemplos como Blues, Pop e Reggae fazem parte de uma imensa lista de grupos e estilos que nos inspiram. Porém, citando as principais acredito que seriam Iron Maiden e Judas Priest, não somente pelo som como também pela forma de organização nos negócios. Temos uma mente bem aberta perante a música, percebemos que isso só traz benefícios na composição, eleva um número maior de pessoas a gostarem da banda, sendo feito da forma mais honesta possível, é claro.O público percebe quando o artista não passa um sentimento sincero, independente de interpretação, se não gostar do que está cantando no palco, então pare imediatamente. Particularmente falando, a sonoridade do New Metal foi a única que nunca me chamou atenção no mundo do Rock, mas respeito totalmente os grupos dessa cena que fizeram seus sonhos se materializarem. Cito Slipknot como exemplo porque são geniais no que propõem a fazer, considero Corey Taylor um excelente frontman, curto bastante seus projetos paralelos.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, o Facing Fear possui algum posicionamento político ou ideológico?

Raphael: Não há um tema específico, mas tentamos passar uma ideia mais reflexiva ao nosso fã, seja como metáfora ou abordando diretamente o assunto. Outro conceito que gostamos de mostrar ao público é o cultural, o álbum ‘Ana Jansen’ mostra bem isso, fala sobre lendas e filmes somados aos temas reflexivos como em ‘Calling Me’, que aborda sobre um indivíduo afundado em depressão, maldita doença que assola o mundo. Sei muito bem que o que fazemos é entretenimento, mas não vejo problema em meio a isso alertar a platéia sobre os problemas que nos rodam em algumas músicas, mesmo tendo risco de não entenderem, Roger Waters que o diga. Música é o lar para o artista se expressar livremente, nisso os temas fluem normalmente. Sobre o posicionamento, está mais do que claro que temos aversão a qualquer autoritarismo demente de político, a resposta está em nossas letras.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Raphael: Na maioria das vezes surge após um riff, em seguida o esboço de toda a construção que a música terá e finalizando com a letra. Porém, há momentos em que alguém chega com a melodia e crio um arranjo em cima disso. Sem muito mistério. Obviamente ter o hábito da leitura sobre diversos assuntos ajuda bastante na hora de conceber letras. Eu me inspiro muito em filmes, sou apaixonado por cinema.

5. Qual das músicas da Facing Fear você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

“Terry Painkiller”: Acredito que o álbum ‘Ana Jansen’ traz muito do que um adorador de música pesada quer ouvir. Apesar de ser um debut – que como a maioria, busca muito aquele espírito imediatista dos músicos – pode-se prever em músicas como ‘Calling Me’ ou arranjos da faixa título, que o Facing Fear procurará trazer uma diferenciação no que tanto “reclamam” sobre o Heavy Metal atual. Gosto muito do balanço que alguns riffs de ‘I Wanna Play The Sound’ e ‘We Are Facing Fear’ trazem. São duas músicas que o público pode ver perfeitamente o clima gostoso e pesado que nós fazemos. Não é uma questão de firular pra aparecer, mas sim de causar impacto e trazer identidade. Assim, quando você ouvir Facing Fear em meio à balbúrdia, saberá perfeitamente o que está ouvindo.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Facing Fear?

Terry: Não gosto muito de falar sobre metas em público. Soa como um treinador entregando suas jogadas antes da final de um campeonato, porque a cada dia jogamos uma final. Entretanto, já temos praticamente um novo álbum pronto em composição e mais umas duas ou três dúzias de ideias que podem ou não entrar no próximo álbum. Os shows dependem de acertos com produtores, mas esperamos que em 2020 possamos rodar mais pelo país afora. Levar o Facing Fear para aqueles fãs que não estão em nosso entorno geográfico. Há ainda o aparato de palco, que buscamos trazer cada vez mais coisas novas. Fogos, fumaça, bandeiras, bonecos etc. Um show de Rock N’ Roll sem todo esse efeito visual parece não bater tão bem para aquele que acompanha.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Raphael: Gostaríamos de agradecer mais uma vez a oportunidade de expormos nossas idéias ao público que já nos conhece e aos futuros fãs. Queremos também dizer às pessoas a não perderem suas esperanças, vemos no noticiário e nas ruas o caos que enfrentamos todos os dias por causa de um sistema cretino que nos pisa diariamente. Fique calmo, se informe, se arme intelectualmente o máximo que puder. A esperança está no conhecimento. E ouça Facing Fear!

CONTATO

Facebook: www.facebook.com/Facingfearhmb

Instagram: https://www.instagram.com/facingfearbr

Leia Mais:

Ofertas de Discos de Heavy Metal

Outros Artigos que Podem Ser do Seu Interesse:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *