“DSM III”: A Jornada Sonora do Dirty Sound Magnet pelo Universo Psicodélico e Progressivo

 

Explore o fascinante mundo musical do Dirty Sound Magnet com o álbum “DSM III”, onde o power trio suíço mistura psicodelia e progressivismo em uma jornada sonora única.

Neste artigo, analisamos minuciosamente o álbum “DSM III” (2022), do power trio suíço Dirty Sound Magnet, explorando suas influências, destaques e a versatilidade surpreendente dessa trinca suíça. Prepare-se para descobrir o magnetismo único e inovador deste trio de mestres da música. O disco foi lançado em 2022 e chega no Brasil pelo selo paulista Hellion Records no ano de 2023.

Explore o fascinante mundo musical do Dirty Sound Magnet com o álbum DSM III. Descubra como essa trinca suíça mistura psicodelia e progressivismo em uma jornada sonora única. Uma análise detalhada de faixa por faixa revela as influências, os destaques e a versatilidade dessa banda surpreendente. Venha conhecer o magnetismo sujo e irresistível destes mestres do som.

Prepare-se para adentrar o sinuoso labirinto sonoro do Dirty Sound Magnet enquanto desvendamos meticulosamente o álbum “DSM III” (2022).

Nesta jornada musical, embarcaremos numa viagem de exploração profunda, revelando os mistérios por trás desta obra singular, que transcende as convenções do rock psicodélico e progressivo.

Cada faixa será minuciosamente dissecada, expondo as complexidades e a notável destreza desta trinca suíça em criar uma experiência musical envolvente e revolucionária.

Esteja preparado para mergulhar nas intricadas camadas sonoras deste álbum que cativou tanto os devotos seguidores quanto os críticos mais céticos.

De influências lendárias como Pink Floyd e The Doors até elementos contemporâneos à la King Gizzard and the Lizard Wizard, desvendaremos, por meio desta análise meticulosa, como o Dirty Sound Magnet tece uma trama musical única, desafiando as convenções e deixando uma marca indelével no cenário do rock contemporâneo.

Explore o magnetismo musical do Dirty Sound Magnet: ouça o DSM III agora!
Explore o magnetismo musical do Dirty Sound Magnet: ouça o “DSM III” agora!

Dirty Sound Magnet – Resenha de “DSM III” (2022)

Prezado leitor, confesso que poucas vezes fui pego tão positivamente de surpresea com um disco, recentemente, como aconteceu com “DSM III” (2022), uma viagem sônica rumo ao inexplorado universo musical do Dirty Sound Magnet, uma banda suíça que é como uma poção mágica que mistura rock psicodélico e progressivo.

Sem medo de exagerar, “DSM III” (2022) nos transportam de volta para a efervescente era dos anos 60 e 70, com influências que abraçam desde os icônicos Pink Floyd e The Doors até a ousadia moderna de King Gizzard and the Lizard Wizard. O único exagero aqui é a qualidade musical que nos é servida, como veremos.

Desde a adolescência, esse power trio tem trilhado seu caminho juntos, e essa jornada está claramente evidente em sua coesão musical impecável. Agora, com o lançamento do “DSM III” (2022), o Dirty Sound Magnet nos leva a um passeio sonoro repleto de idiossincrasias musicas, muitas vezes dentro de uma única canção.

A faixa de abertura, “Body In Mind”, nos atinge como um furacão, com os dedilhados frenéticos do guitarrista Stavros Dzodzosz, evocando a energia crua do funk-punk. É como se estivéssemos em uma viagem nostálgica, lembrando os dias áureos do Red Hot Chili Peppers nos anos 90.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção em  “DSM III” (2022) é como o Dirty Sound Magnet é versátil como poucos nomes na atualidade. A faixa seguinte, “Meet The Shaman”, mergulha fundo nas profundezas da psicodelia, com um toque de vibe pós-punk no trabalho de guitarra de Dzodzosz, acompanhado por riffs de guitarra que simplesmente hipnotizam.

Na sequência temos “Toxic Monkeys” que traz uma energia frenética e riffs robustos, mas também apresenta uma provocação sutil no refrão. Em seguida, vem “Mr. Robert”, uma peça mais suave e introspectiva, com destaque para a habilidade do guitarrista e melodias vocais cativantes, além de uma sólida interação entre os músicos da banda.

No meio do disco temos “Pandora’s Dream”, mais uma que nos remete ao álbum “Blood Sugar Sex Magik” dos Red Hot Chili Peppers, com um riff de guitarra que evoca os maneirismos e o estio de John Frusciante, uma linha de baixo pulsante e elementos vocais que ecoam o lendário Funkadelic.

Neste ponto vale a pena mencionar que o título do álbum, “DSM III” (2022), é um jogo de palavras genial que faz alusão ao Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, também intitulados como DSM (no caso, o mais recente seria o DSM-5). Curiosamente, durante o processo de gravação deste álbum, a banda encontrou na música a melhor terapia para escapar do abalo mental causado pelo cancelamento de mais de 100 shows devido à pandemia.

Neste contexto, “DSM III”, a faixa título, chega mais para o final do repertório e se transforma, em sua essência, numa demonstração de virtuosismo de Dzodzosz, com seu vocais amarrados em ótimas harmonias com os backing vocals de Mottolini, criando uma paleta musical variada antes de nos surpreender com as histerias da guitarra slide em “Heavy Hours”. Honestamente, nada do que ouvimos até este ponto poderia nos preparar para essa faixa, que nos presenteia com uma seção de guitarra slide em destaque, completada com um ritmo contagiante, um refrão provocante e uma conclusão totalmente inesperada; eis uma verdadeira pérola escondida.

E encerrando o álbum, “Sunday Drama”, uma faixa instrumental, nos presenteia com mais uma exibição do talento de Dzodzosz na guitarra, encerrando o “DSM III” (2022) com uma execução excepcional em um tom limpo e cativante. Dzodzosz e seus companheiros de banda, Mottolini e Cosandey, juntam-se em um último ápice de energia, enfatizando o verdadeiro poder de um power trio de talento antes de gradualmente nos levar de volta à calmaria, permitindo que o álbum se encerre de forma sublime.

Esse álbum foi, sem dúvida, uma grata surpresa. Nãoestou acostumado a ouvir influências de Red Hot Chili Peppers em um gênero como o stoner rock de ascendências psicodélicas (a última vez que ouvi algo vagamente parecido foi com a banda Smoking Tomatoes), mas o Dirty Sound Magnet prova que não tem medo de inovar e misturar influências ecléticas.

Embora possa haver traços de autoindulgência na abordagem de Dzodzosz, que transita habilmente por uma variedade de estilos, quando se possui um talento como instrumentista deste nível, não há motivo para escondê-lo.

“DSM III” (2022)  é um álbum fascinante, que nos presenteia com uma ampla gama de estilos ecléticos, todos incorporados sob o vasto guarda-chuva do rock. O Dirty Sound Magnet é, sem dúvida, composto por músicos talentosos, e sua disposição para explorar uma miríade de estilos e incorporá-los de forma coesa em um álbum é verdadeiramente impressionante, para dizer o mínimo.

Portanto, mergulhe nessa jornada musical única e deixe-se levar pelo magnetismo sujo e irresistível destes mestres do som.

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