Riot – “Sons of Society” (1999) | Você Devia Ouvir Isto!

 

Confira a proposta desta seção aqui

Dia Indicado Pra Ouvir:  Quinta-Feira;

Hora do dia indicada para ouvir: Sete da Noite;

Definição em um poucas palavras: Guitarra, Retrô, Classudo, Pesado.

Estilo: Heavy/Melodic Rock.

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Riot – “Sons of Society” (1999, Metal Blade Records | Hellion Records)

Comentário Geral: Sempre que se fala em Riot, pensamos em álbuns como “Rock City” (1977), “Narita” (1979), e “Fire Down Under” (1981), que formam a trinca inicial de clássicos de sua primeira fase, quando sustentavam riffs com muita harmônia e contavam com os vocais cheios de alma de Guy Speranza.

Outros, mais direcionados ao heavy metal oitentista, lembrarão do intenso “Thundersteel” (1988), que investia em peso e velocidade, e até tangenciava o speed metal da época.

Esses álbuns, de eras diferentes, nos mostram que a banda norte-americana, liderada pelo incansável guitarrista Mark Reale, sempre tentou retirar seu caráter de subestimada se alinhavando aos gêneros que estavam em alta em determinadas épocas, criando uma discografia sólida e muito versátil ao longo de sua trajetória.

Em finais da década de 1990, já com o excelente Mike DiMeo nos vocais, o Riot se dedicava a uma exploração de uma abordagem mais melódica e épica, algo que os aproximava tanto do power metal, gênero em voga naqueles dias, quanto do melodic rock.

“Sons of Society”, lançado em 1999, era o quinto álbum da era DiMeo (antes, tivemos “Nightbreaker” [1993], “The Brethren of Long House” [1996], “Inishmore”[1998], e o ao vivo “Shine On” [1998]), que mantém o tratamento do tradicional heavy rock, de flertes com o power metal, e alta classe melódica.

Até por isso as influências de Rainbow, Whitesnake, Yngwie Malmsteen, e da era noventista do Black Sabbath são claras e até esperadas nas composições.

Este décimo primeiro álbum de estúdio do Riot, é uma das evidências de que esta banda norte-americana sempre fora subestimada na história do Rock/Metal, mesmo com uma coleção de clássicos e álbuns acima da média.

Em termos de comparação com o disco, “Inishmore”, mais guiado por um conceito, as composições aqui soam mais variadas em suas estruturas rítmicas, mais voltadas ao peso do heavy metal, mas sem perder a envolvência hard rock.

E se no anterior a pegada era celta/irlandesa, aqui os andamentos são recheados de arabescos e cravados daquela classe épica do classic rock, como experimentamos em “On the Wings of Life”, e “Sons of Society”, que transbordam influências de Whitesnake e Deep Purple, da MK-III.

Dentre as faixas, ainda podemos destacar “Twist of Fate”, “Cover Me” (uma balada cheia de feeling e tempero bluesy), e “The Law”.

Neste sentido, a dupla de guitarristas formada pelo lendário Mark Reale e por Mike Flyntz toma para si o protagonismo, com seus riffs vigorosos, passagens virtuosas, e solos incisivos.

Sei que muitos criticam o exagero dos mimetismos “coverdalenianos” do vocalista, mas acredito que a performance de Mark DiMeo condiz e se enquadra com o gênero explorado.

Mesmo que ele não seja uma unanimidade no posto, sua parcela como compositor e sua honestidade vocal se encaixam nesta fase da banda como uma luva.

Por tudo isso você já sabe que devia ouvir este disco sem falta, para não dar mais desculpa por ignorar esta ótima fase da banda, e só se lembrar de álbuns como “Narita” (1979) e “Thundersteel” (1988), quando pensar no Riot.

Aproveite que este disco acaba de ser resgatado no mercado nacional pelo selo Hellion Records e vá atrás desse grande disco de uma banda subestimada na história do rock/metal.

 Ano: 1999;

Top 3: “Sons of Society”, “Cover Me”, e “The Law”.

Formação: Mike DiMeo (vocais e Hammond), Mark Reale (guitarras), Mike Flyntz (guitarras), Pete Perez (baixo), e Bobby Jarzombek (bateria).

Disco Pai:  Whitesnake – Saints & Sinners (1982)  

Disco Irmão: Riot – “Inishmore”  (1998)

Disco Filho: The Lizards – “The Lizards”  (2001)

Curiosidades: Este álbum também ganhou uma edição remasterizada por Patrick Engel, na série de relançamentos da banda perpetrada pela Metal Blade em 2017, com cinco faixas bônus.

Pra quem gosta de: Solos, virtuose, vocalistas que soltam o gogó, cerveja (mesmo quente) e carne mal passada.

Confira a faixa “Cover Me”… [youtube https://www.youtube.com/watch?v=n9mJ3T-U5Is&w=560&h=315]

Confira a faixa “Sons of Society”… [youtube https://www.youtube.com/watch?v=J99ERIsusQE&w=560&h=315]

Confira a faixa “The Law”… [youtube https://www.youtube.com/watch?v=xGKI2PleS2Q&w=560&h=315]

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