Virgil & Steve Howe – Resenha de “Nexus” (2017)

 
Virgil & Steve Howe - Nexus
Virgil & Steve Howe: “Nexus” (2017, InsideOut Music) NOTA:9,5

Steve Howe foi simplesmente um dos guitarristas que ajudaram a moldar o Rock Progressivo nos anos 1970, completando a tríade sagrada do gênero com Steve Hackett e Robert Fripp.

Ou seja, só por seu nome estar vinculado a “Nexus” já é quase obrigatória sua audição.

Todavia, quando tomamos contato com a história que envolve este álbum o advérbio “quase” é naturalmente suprimido da frase anterior.

“Nexus” começa a ganhar vida em 2016, quando Steve e seu filho mais novo, Virgil Howe, começam a trabalhar em nove composições do rebento ao piano, em que Steve resolve adicionar algumas guitarras.

O trabalho em duo de piano e guitarra começa a se desenvolver para algo maior e em agosto de 2017, onze composições são entregues à gravadora InsideOutMusic e lançadas neste primeiro e único álbum cooperativo de pai e filho, afinal, Virgil faleceria dia 11 de setembro de 2017, aos quarenta e um anos de idade, dois meses antes do álbum ser oficialmente lançado.

O acontecimento foi tão chocante para Steve que o Yes chegou a cancelar as datas remanescentes da Yestival Tour.

O mais interessante neste trabalho é que Steve executou sonoridades diferentes das que estamos acostumados a ouvir de sua guitarra, indo desde as timbragens elétricas e psicodélicas até a organicidade da sonoridade acústica, muito bem registradas por uma produção cristalina, que confere a emoção e dramaticidade pertinente ao apelo técnico muito bem desenvolvido.

Virgil se mostra um compositor habilidoso e versátil, seja ao piano, baixo, teclado, ou bateria, instrumentos aos quais se dedica em “Nexus”, explorando estilos e texturas diferentes nos temas instrumentais que completam o álbum que carrega o requinte da música erudita e do Jazz (mais proeminente em “Night Hawk”), com remissões a trilhas sonoras (como em “Passing Train” e “Dawn Mission”), encarnado da ousadia e do feeling do Rock (evidente em “Astral Plane”).

Claro que existe toda aquela mística musical progressiva, de sabores orgânicos e eletrônicos, variando entre o senso épico e a introspecção (confira “Nick’s Star”), já presente desde a abertura com a belíssima faixa título, antecipando diálogos eloquentes entre pianos e guitarras que acontecerão ao longo do trabalho em faixas como “Hidden Planet” (com frases muito bem elaboradas e experimentalismo latente), “Leaving Aurura” (que é emocional e exploratória ao mesmo tempo), “Moon Risisng” (também introspectiva) e na frieza de “Freefall”.

Um álbum que carrega a emoção pela boa música!

Confira o clipe de “Leaving Aurura”… [youtube https://www.youtube.com/watch?v=7AG937-hZEE&w=560&h=315]

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