Moloch – Resenha de “The Other Side” (2018)

 

Moloch - The Other Side
Moloch: “The Other Side” (2018, Via Nocturna) NOTA:8,0

Moloch não é um nome incomum no meio do heavy metal, e certamente você vai se interessar por esse disco pensando “já ouvi esse nome antes”“Talvez numa banda de Black Metal”…

Isso se explica porque existe ao menos uma banda com esse nome na França, outras na Holanda, na Noruega Suécia, Ucrânia, Inglaterra, Estados Unidos, Polônia e até no Brasil. Todas se desdobrando entre as variações do metal extremo mais propensas ao Black Metal.

Acredito que este nome seja tão concorrido por também batizar um demônio na tradição cristã, em que crianças são sacrificadas em seu nome.

Com estas credenciais, não me espanta que mais uma banda polonesa use este nome! E o que diferencia este Moloch dos demais? No caso de “The Other Side“, mais recente, temos o lado sombrio do nome atrelado a texturas darksynth que evocam as trilhas sonoras de filmes de terror dos anos 1980.

Existem poucas guitarras e as que aparecem são sintetizadas. Tudo é muito dramático e teatral, mas esqueça o peso! A própria “banda” referência este material como um novo capítulo de suas cruzada eletrônica e sombria, com referências de capa e títulos a escritores como Lovecraft, seja em seus escritos ou filmes neles baseados.

“The Other Side” está mais para música eletrônica do que para heavy metal!

O que não significa que seja ruim, principalmente se você gosta de nomes como Vangelis, Mike Oldfield, e Jean-Michel Jarre, além de trilhas sonoras de filmes oitentistas, aqui impressas pelo lado negro da força, com inspirações em obras de Lovecraft.

Ou melhor, se você gostou da música tema de “Stranger Things”, pode ouvir este disco sem medo de ser feliz.

A dinâmica das composições beira o dançante, como se compostas para uma festa gótica nos anos 1980, afinal as texturas trazem aromas e sabores das trilhas sonoras dos filmes de terror daquela década.

São seis faixas instrumentais com forte apelo dramático e ganchos melódicos envolventes, como se criadas para um filme de terro imaginário, afinal carregam um suspense cinematográfico!

A produção tem um sabor retrô bem marcado e a dinâmica das composições instrumentais é envolvente, longe dos aspectos ambientais. “F.E.A.R.” pode agradar um pouco mais pelas guitarras sintetizadas mais sujas, sendo uma experiência clara do casamento entre heavy metal e música eletrônica, assim como em “I Am Moloch”, onde algumas melodias chegam a lembrar “Slow Down”, do Foghat.

Interessante, pra dizer o mínimo.

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