A História de James Bond: O Maior Agente Secreto do Cinema

 

James Bond é um ícone da cultura pop e um dos personagens mais amados do cinema. Conheça sua história e curiosidades sobre o espião mais famoso do mundo.

James Bond é um personagem icônico da cultura pop, conhecido por suas habilidades como espião e por sua personalidade carismática. Desde sua primeira aparição nas telonas em 1962, Bond se tornou um dos personagens mais amados do cinema, com uma legião de fãs em todo o mundo. Conheça mais sobre a história e curiosidades do espião mais famoso do mundo.

James Bond é um ícone da cultura pop e um dos personagens mais amados do cinema. Conheça sua história e curiosidades sobre o espião mais famoso do mundo. James Bond é um personagem icônico da cultura pop, conhecido por suas habilidades como espião e por sua personalidade carismática. Desde sua primeira aparição nas telonas em 1962, Bond se tornou um dos personagens mais amados do cinema, com uma legião de fãs em todo o mundo. Conheça mais sobre a história e curiosidades do espião mais famoso do mundo.

“Meu nome é Bond, James Bond”… O modelo de espião ocidental durante a Guerra Fria, de onde todos os clichês foram criados e recriados, vem do personagem de Ian Fleming, mais precisamente de sua adaptação cinematográfica. O escritor já experimentava o sucesso literário quando a adaptação de “007 Contra o Satânico Dr. No” ganhou as salas de cinema, com Sean Connery no papel do charmoso espião, de sagacidade impressionante e virilidade indestrutível. As diferenças entre livro e filme eram sutis, mas existiam, todavia, o mais importante é que a partir daqui criaram-se duas lendas da cultura pop: James Bond, a criatura, e Ian Fleming, o criador.

A criação de James Bond por Ian Fleming.

James Bond foi criado pelo escritor britânico Ian Fleming em 1953, quando lançou o livro “Casino Royale”. Fleming, que trabalhou como espião durante a Segunda Guerra Mundial, se inspirou em suas próprias experiências para criar o personagem. Bond foi descrito como um agente secreto britânico elegante, sofisticado e habilidoso, que trabalha para o MI6, o serviço secreto britânico. O sucesso do livro levou a uma série de outros livros de Bond, que foram adaptados para o cinema a partir de 1962.

Ao todo, Fleming escreveu mais de vinte histórias sobre o agente secreto, entre romances e contos, e, após a sua morte em 1964, outros autores como  Robert Markham (pseudônimo de Kingsley Amis), Christopher Wood (que romantizou os roteiros de “O Espião que me Amava” (1977) e “007 Contra o Foguete da Morte” (1979)), John Gardner (que escreveu quase a mesma quantidade de histórias do espião que seu criador, incluindo “Goldeneye”, e a romantização de “Licença Para Matar” [1989]), o americano Raymond Benson, Sebastian Faulks (que considerou apenas a cronologia de Fleming, ambientando seu marcante “A Essência do Mal” (2008) nos anos 1960), e Jeffrey Deaver.

Mas nem todos os convidados a dar continuidade à obra de Fleming aceitaram. O escritor James Leasor rejeitou o convite para escrever um romance com o personagem, logo após a morte de Ian Fleming. Além de não seguir a “cronologia” literária, a versão cinematográfica para o agente James Bond tem toda uma mitologia paralela, que inclui mulheres belíssimas, carros velozes, equipamentos de alta tecnologia, e espionagem, além de uma autoconfiança que beira a onisciência. Com esta equação, o personagem criou uma das franquias mais longevas da história do cinema, e um dos maiores mitos da cultura pop moderna.

James Bond era um personagem autobiográfico de Ian Fleming?

Em seu nascedouro literário, Fleming tirou muto de si para emprestar ao personagem: o autor também trabalhou na Marinha, como voluntário, enquanto Bond é comandante dela, e Fleming também gostava de beber e de carros velozes. O nome do espião, por exemplo, foi retirado do livro predileto da esposa de Flemming, cujo autor se chamava James Bond. Claro, some a isso os atores que interpretaram o personagem dando sua contribuição à contextualização do agente secreto ao longo das épocas.

Abaixo você tem ofertas de “Goldfinger e “Viva e Deixe Morrer”, do escritor Ian Fleming, que tem James Bond como personagem principal.

A evolução do personagem nos livros e no cinema.

Ao longo dos anos, James Bond passou por diversas mudanças e evoluções tanto nos livros quanto no cinema. Nos livros, o personagem foi descrito como um homem mais sombrio e complexo, com vícios e problemas emocionais. Já no cinema, Bond se tornou um ícone da cultura pop, com suas aventuras cheias de ação, gadgets incríveis e mulheres deslumbrantes. Ao longo dos filmes, o personagem foi interpretado por diversos atores, cada um trazendo sua própria interpretação e estilo para o papel.

Uma Biografia do personagem James Bond

O comandante James Bond é um agente do serviço secreto, de código 007, residente em Londres, mas de expediente internacional. Segundo suas descrições, seu rosto lembra o de Hoagy Carmichael, compositor cantor e ator norte-americano, mas com algo de cruel na boca, uma fina cicatriz na bochecha direita e frieza no olhar. De físico magro, cabelos negros e curtos. Ainda pode ser pinçado dos livros que é um homem na casa dos trinta e cinco anos (nas obras de Fleming), com aniversário em 11 de novembro, filho de um escocês,

Andrew Bond, e mãe suíça, Monique Delacroix, e que ficou órfão aos onze anos de idade, quando seus pais perecem em um acidente, indo morar com a tia Miss Charmian Bond,na vila de Pett Bottom. Em sua primeira visita a Paris, aos dezesseis anos, Bond perde a virgindade (fato que será explorado em eventos futuros nos livros). Posteriormente, teria frequentado a Universidade de Genebra (a mesma de Flemming), e aprendido a esquiar em Kitzbühel com Hannes Oberhauser (que mais tarde seria morto em uma das missões de Bond).

Fumante inveterado, James Bond ocasionalmente ainda é adepto de algumas drogas, por razões funcionais e de estimulação nas missões, ou de recreação (como anfetamina ou benzedrina adicionada ao champanhe), além de mostrar um caráter complexo, com traços de racismo, sexismo, e homofobia (compreensíveis se pensarmos no personagem como fruto de sua época). Em 1941 ele entra para o que se tornaria o Ministério da Defesa, terminando a II Guerra Mundial como comandante, entrando posteriormente para o Serviço Secreto, se tornando um agente 00, após matar dois agentes inimigos, dentre eles um espião japonês.

James Bond é um expert em armas, e sua preferida, estranhamente, é pistola automática Beretta .25ACP, um armamento que um homem na posição do espião não consideraria usar, afinal era considerada “uma arama para damas”. Sua perícia de tiro seria ímpar dentro do Serviço Secreto, mas ainda superável pela de seu instrutor. Também seria hábil em luta corpo-a-corpo, mergulho, pilotagem e golf.

Os atores que interpretaram James Bond ao longo dos anos.

Ao longo dos anos, James Bond passou por diversas mudanças e evoluções tanto nos livros quanto no cinema. Nos livros, o personagem foi descrito como um homem mais sombrio e complexo, com vícios e problemas emocionais. Já no cinema, Bond se tornou um ícone da cultura pop, com suas aventuras cheias de ação, gadgets incríveis e mulheres deslumbrantes. Ao longo dos filmes, o personagem foi interpretado por diversos atores, cada um trazendo sua própria interpretação e estilo para o papel.

Desde o primeiro filme em 1962, “Dr. No”, até os mais recentes, como “007: Sem Tempo Para Morrer”, James Bond foi interpretado por sete atores diferentes. Sean Connery foi o primeiro a dar vida ao personagem, seguido por George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan, Daniel Craig e, mais recentemente, Lashana Lynch. Cada ator trouxe sua própria personalidade e estilo para o papel, tornando James Bond um personagem icônico e amado por gerações.

Sem sombra de dúvidas, a versão de Sean Connery é mais enaltecida pela classe do ator (mesmo que nos dias de hoje algumas cenas de sua era sejam politicamente incorretas, seus filmes são frutos de sua época e estão dentre os melhores da franquia), enquanto a de Timothy Dalton é a menos destacável, inclusive pelos títulos que estão dentre os mais fracos de James Bond.

E por mais incrível que possa parecer, a versão de James Bond que mais me agrada é a de George Lazenby, em “A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969). Inclusive acho este o melhor filme de toda a extensa lista da filmografia de James Bond. Australiano, Lazenby conseguiu dar um tom mais humano ao personagem, com profundidade psicológica, exploração de sentimentos e diminuindo a onipotência que a alegoria de James Bond carregava, principalmente por ser um agente da linhagem 00, que possui licença para matar e seguir seus próprios julgamentos, tomando as próprias iniciativas (fato que será crucial para as tramas mais modernas).

Sua recusa em dar continuidade ao personagem é carregada de versões, e muitos dos fãs de 007 não morrem de amores por este filme. Mesmo assim, Lazenby ficou marcado como primeiro a dizer a frase “Meu nome é Bond, James Bond”. Sean Connery, que retomaria o papel pela última vez, após a desistência de Lazenby, em “Os Diamantes São Eternos” (1971), dizia apenas “Bond, James Bond”. Diz a lenda que Connery era odiado por Fleming, e não o queria no personagem por achá-lo arrogante. Sua preferência era por Stewart Granger, que atuou em “As Minas do Rei Salomão”.

Ainda tivemos a ironia britânica de Roger Moore à partir de “Live and Let Die” (1973), a adaptação do personagem à truculência dos tempos atuais com Pierce Brosnan à partir de 1995, e a modernização ativa e propulsiva da imagética de James Bond com Daniel Craig, que ao lado do diretor Sam Mendes tem nos dado uma das melhores fases da versão cinematográfica de James Bond (agora com cara amarrada), com ação, mas também moderna contextualização politica. Alguns críticos inclusive, após “Operação Skyfall”, dizem que Craig superou o Bond original de Sean Connery.

Abaixo você tem ofertas de “Da Rússia, com amor e “Diamantes são eternos”, do escritor Ian Fleming, que tem James Bond como personagem principal.

As curiosidades por trás dos filmes, como as famosas cenas de ação e os carros icônicos.

Em todo caso, ainda acredito que os filmes trouxeram uma contribuição maior que a própria imagem de James Bond. Os vilões! De forma muito criativa e até exagerada, temos exemplos como do Dr. No e seu braço metálico, Auric Goldfinger e sua mania por ouro, e o insistente, quase imortal, Blofeld e seu amor por gatos brancos. É exatamente deste personagem que vem o clichê do enquadramento do vilão sem mostrar o rosto mas sim suas mãos que acariciam um felino. Todavia, o mais marcante era o gigantesco Dentes-de-Aço, com sua mandíbula metálica que investia dentadas mortais.

Os filmes de James Bond são conhecidos por suas cenas de ação espetaculares e pelos carros icônicos que o agente secreto dirige. Desde o Aston Martin DB5 em “Goldfinger” até o Lotus Esprit em “O Espião que me Amava”, os carros de Bond são tão famosos quanto o próprio personagem. Além disso, muitas das cenas de ação são realizadas por dublês, que arriscam suas vidas para criar momentos emocionantes nas telas. Curiosidades como essas tornam os filmes de James Bond ainda mais fascinantes para os fãs.

O legado de James Bond na cultura pop e no cinema.

Desde sua primeira aparição nas telas em 1962, James Bond se tornou um ícone da cultura pop e um dos personagens mais amados do cinema. Com mais de 25 filmes em seu nome, Bond é conhecido por suas cenas de ação espetaculares, seus carros icônicos e suas mulheres sedutoras. Além disso, o personagem influenciou a moda, a música e a cultura em geral, tornando-se um símbolo de elegância, sofisticação e aventura. O legado de James Bond é inegável e continua a inspirar novas gerações de fãs em todo o mundo.

Por fim, são quase sete décadas, seja por literatura ou cinema, em que James Bond está em alta na cultura pop, estabelecendo clichês da espionagem como gênero em ambas as artes, e reinventando-se ao longo das décadas para melhor se adaptar aos tempos. E com tamanho sucesso  atual, mesmo com seus altos e baixos anteriores, alguém duvida que este personagem ainda tem muito a oferecer?

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