Post-Rock

Post-Rock é uma ramificação do rock surgida como dissidência do rock alternativo e do indie rock, mas que logo definiu suas características aos misturar as referências das cenas europeias e norte-americanas, gerando uma forma de rock experimental que combina elementos de art rock, jazz e alternativo com influências eletrônicas para criar paisagens sonoras ricamente texturizadas.

O termo “post-rock” foi cunhado pelo crítico de música Simon Reynolds, que desde então cobriu extensivamente o gênero e seu desenvolvimento, em uma crítica para o disco “Hex” (1994), do Bark Psychosis, um dos pilares do estilo, apesar de bandas como o Talk Talk e o Slint já praticarem uma fórmula similar um pouco antes.

As bandas de post-rock usavam de atmosferas, texturas, timbres e instrumentação peculiar para misturar sem regras e pré-determinações das estruturas básicas, as diversas manifestações do rock, que obviamente torna difícil defini-lo e propicia a proliferação de diferentes variante.

Com isso, e abraçando o “silencioso como o novo barulhento” (um movimento que Miles Davis já havia feito no jazz décadas antes, diga-se), o post-rock afastou-se das explosões hedonistas e viris do rock à medida que essa música se tornava mais comercializada; o post-rock surge como um grito da música independentes e sem nenhuma orientação comercial.

Os discos de post rock são, muitas vezes, mas não necessariamente, instrumentais, com longos temas que se desenrolam por passagens imersivas, experimentais, dissonantes e com aquele clima de jam session. Até por isso, diversas vezes, os discos são longos.

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