Sinatras – “Drowned” (2017) | Resenha

 

“Drowned” é o segundo álbum da banda italiana Sinatras, um projeto do guitarrista italiano Emanuele Zilio (que por  duas décadas integrou a banda de Metal/Hardcore Strange Corner).

Sinatras - Drowned (2017, Logic Il Logic)

O Sinatras investe num Death N’ Roll inspirado, como eles próprios declaram, em nomes como Entombed, Carcass, Pantera e Hatebreed.

Mas leia bem: INSPIRADO!

Ou seja, possuem traços destas bandas, mas em nenhum momento soa como uma cópia delas.

Em verdade, aos meus ouvidos, o Sinatras me pareceu uma bem ajambrada colagem de Obituary, Disturbed, Sepultura e Children of Bodom, pois mesclam muito bem fúria, melodia, melancolia e groove.

Além disso, fica claro que Emanuele Zilio se cercou de músicos experientes na cena italiana, bem diferenciados em suas raízes e influências, o que contribuiu fortemente para a dinâmica, versatilidade e peso deste “Drowned”, já o segundo trabalho dos italianos se contarmos seu primeiro EP.

Transparecendo toda a destreza de músicos habilidosos exploram o Death/Thrash, com uma pegada suja, mas cheia de inserções melódicas nas linhas de guitarras, e com linhas vocais oscilando do gutural/gritado para as mais limpas, este trabalho é tem na imprevisibilidade de quando investem em passagens alternativas e melancólicas sua parte mais interessante, que se mostram inventivas dentro da proposta e amplificam o poder das passagens mais pesadas e groovadas, que são um convite ao headbangin’.

Destaques? “Drowned”, “Chockroach”, “Flow”, a furiosa “You Spin Me Round”, “Miss Anthropy” e o speed metal turbinado de “Blind Fury”!

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