Krisiun – Resenha de “Forged In Fury” (2015)

 

“Forged In Fury” é o décimo álbum de estúdio da banda de death metal brasileira Krisiun, lançado em 7 de agosto de 2015, pela Century Media.

Sem sombra de dúvidas, o Krisiun é a melhor banda brasileira da atualidade e este seu mais recente álbum  inicia uma nova fase para o trio, amalgamando a brutalidade dos álbuns lançados até o clássico “Conquerors of Armageddon” (2000), com o preciosismo técnico iniciado em “Assassination” (2006) e melhor apurado no espetacular “The Great Execution” (2011).

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Krisiun: “Forged In Fury” (2015, Century Media, Voice Music)

O mais interessante é notar o quão natural e homogênea foi feita essa mistura, com sonoridade muito orgânica, além de muita inteligência e maturidade musical, muito bem refletidas na evolução dos vocais de Alex Camargo ou na execução técnica instrumental.

Neste contexto, o título do álbum é preciso, pois essa condição foi atingida ao longo da grandiosa trajetória da banda, claramente “forjada pela fúria”, aqui apresentada numa dinâmica variação entre as faixas.

Sendo assim, pedradas como “Scars of Hatred” (um Death Metal poderoso, com introdução aos moldes do Slayer), “Ways of Barbarism” (apocalíptica, com bateria avassaladora e martelante, e com passagens mais trabalhada, que representa muito bem os dois mundos da banda.

Assim como em “Oracle of the Ungod” e na Death/Thrash “Dogma of Submission”, com seus riffs endiabrados), “Strength Forged in Fury” (multifacetadas formas de brutalidade metálica), “Burning of the Heretic” (com fúria bem estruturada e guitarras dissonantes e dilacerantes) e “Timeless Starvation” (com doses de metal clássico nas guitarras) são provas cabais de que o Krisiun está isolado no mais alto patamar qualitativo do Death Metal atual!

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