“Worship Music”, álbum do Anthrax, é de audição obrigatória para qualquer fã de heavy metal. Este álbum é uma mistura perfeita de riffs pesados, vocais poderosos e bateria intensa.
Este já era o décimo álbum de estúdio da banda Anthrax, mas chamava a atenção por trazer a reunião de um time que marcou época em sua discografia. Se você é fã de heavy metal, não vai querer deixar o álbum “Worship Music” do Anthrax. Este disco é uma combinação perfeita de riffs contundentes, vocais poderosos e bateria intensa que vai deixar você querendo mais. Prepare-se para bater cabeça e curtir algumas das melhores músicas do mundo do heavy metal.
Abaixo você lê nossa resenha completa deste disco que foi lançado no Brasil pela parceria entre os selos Shinigami Records e Nuclear Blast.
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O Anthrax, uma banda clássica do Heavy Metal e um dos pilares do thrash metal americano, se reunia com o vocalista principal de sua era clássica, Joey Belladona, após algumas trocas polêmicas neste posto. Após lançarem o ótimo “We ve Come For You All”, em 2003, o Anthrax entrou numa turnê com o tendo Joey Belladona nos vocais entre 2005 e 2007, o que criou um certo desconforto com John Bush que resolveu ficar apenas no Armored Saint quando o chamaram de volta.
A banda ainda lançou “The Greater of Two Evils” com o vocais de John Bush, em 2004, com músicas dos álbuns “Fistful of Metal” (1984), “Spreading the Disease” (1985), “Among the Living” (1987), “State of Euphoria” (1988), e “Persistence of Time” (1990), gravadas ao vivo em estúdio em apenas dois dias. Mesmo com a saída de John Bush, Belladona não assumiu o posto de imediato, pois Dan Nelson veio para assumir o posto entre 2007 e 2009.
Com isso, o próximo álbum de inéditas ia sendo adiado cada vez mais. Foi o show com o Big 4, ao lado de Metallica, Megadeth e Slayer que trouxe a possibilidade de convencer Belladona a retornar definitivamente para o Anthrax. Logo Frank Bello (baixo), Scott Ian (guitarra), Charlie Benante (bateria), Joey Belladonna (vocais) e Rob Caggiano (guitarra) entravam em estúdio e saíam de lá com “Worship Music”, o disco que muitos fãs aguardavam desde o início dos anos 1990, cuja produção foi dividida entre Rob Caggiano e Jay Ruston.
Mesmo assim, uma dúvida pairava no ar: o som da banda havia mudado muito com o vocalista John Bush, sendo assim, como iria soar a banda agora com a volta de Belladona, que tem um vocal mais melodioso e não tão direto como Bush? Ainda mais quando tomamos conhecimento que as faixas já estavam compostas quando Joey confirmou seu retorno ao quinteto.
A resposta começa com “Eart In Hell”, faixa de abertura deste novo álbum. De cara, temos um belo thrash metal, com as clássicas palhetadas cavalgadas e refrão melodioso tão característico da prática americana oitentista. Os riffs e os solos de guitarra esbanjam peso e Scott Ian é o maior destaque. Como toca esse cara! Empreendendo feeling e técnica, suas notas são precisas e certeiras.
O som energético da era Bush continua, dando a “Worship Music” uma cara de álbum perdido entre “Persistence Of Time” (1990) e “Sound Of Withe Noise” (1993), com o tempero crossover de “Among The Living” (1987) aqui e acolá. O vocal de Belladona já não era mais o mesmo, mas mostrava maturidade quando faltava alcance vocal e se adequava ao metal moderno sem soar forçado.
Destaques? Pode anotar aí: “The Devil You Know”, “I’m Alive” (que vai fazer metaleiro das antigas chorar) e a power-thrash ballad “Crawl”. Além dessas, “In The End” prestava tributo a Dimebag Darrell e Ronnie James Dio e a faixa “Judas Priest” é auto-explicativa. Porém, a qualidade das composições não é homogênea e na média, entre faixas com potencial de clássicos e outras descartáveis, a esperança que ficava era desse ser início de um retorno triunfal do Anthrax. E realmente foi, pois na sequência tivemos o superior “For All Kings”, de 2016, que rendeu o ao vivo “Kings Among Scotland”, em 2018.
Aproveite que “Worship Music” está sendo relançado via Shinigami Records e vá atrás, pois merece ser redescoberto dentro da discografia do Anthrax.
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